Poesia aos 17...

Aos 17 anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas da cara, todo mundo faz poesia. Homem, mulher, todo mundo têm seu caderninho lá dentro da gaveta, e têm os seus versinhos que depois ele joga fora ou guarda como mera curiosidade. Ser poeta aos 17 anos é fácil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia aos 22 anos, aos 25 anos, aos 28 anos, aos 32 anos, aos 35 anos, aos 40 anos, eu estou com 41, aos 45 anos, aos 50, aos 60 anos, até você encontrar um poeta, por exemplo, como Drummond ou como o admirável Mário Quintana que são poetas que estão fazendo poesia há mais de 60 anos e há mais de 60 anos que a poesia é o assunto deles. Então eu acho que 90%, mais! 99% dos poetas que estão fazendo poesia hoje, daqui a dez anos eles vão estar fazendo outra coisa, porque vem a vida, vem os filhos, vem preocupações com dinheiro, vem as ambições do consumo, vem a necessidade de comprar isso, comprar aquilo, de adquirir uma casa na praia e tal, e tudo começa a se tornar mais importante do que a poesia. A poesia é uma espécie de heroísmo, você continuar ao longo dos anos acreditando nessa coisa inútil que é a pura beleza da linguagem, que é a poesia, é um heroísmo, é uma modalidade quase, às vezes eu gostaria de acreditar, de santidade. É uma espécie de santidade da linguagem. Porque a poesia não vai te fazer rico de jeito nenhum, é muito mais fácil você abrir uma banquinha e vender banana do que fazer poesia. Quer dizer, para você continuar acreditando em poesia é preciso muita santidade.
— Paulo Leminski em "Ervilha da Fantasia"  

''Você vai chorar!''

“Houve um tempo em que eu acreditava em tudo. Em mentiras, em promessas, em destino feito por nós mesmos, em estrelas cadentes, em sorte e azar. Mas uma pessoa mudou isso em mim. Mudou o que eu pensava sobre tudo, minha visão sobre o mundo. Mudou meus planos, meus princípios e verdades, meus desejos e vontades. Mudou minha vida, me mudou. Eu acreditava que nós fazíamos o que quiséssemos, mas aprendi que nada é por acaso. Tudo acontece por uma razão. Ele era uma pessoa comum, no início. Não era importante, não fazia falta, mas isso mudou, e talvez tenha sido a melhor coisa que já me aconteceu… Eu passava por ele, na rua ou em qualquer outro lugar e o cumprimentava apenas por educação. Era quase todo dia, em quase todo lugar que eu já havia me acostumado com sua presença. É assim que uma amizade começa, mas não foi assim que terminou. Dávamos-nos as mãos, como um gesto simples de carinho, que para nós era comum. Abraçávamos-nos sem malícia. Conversávamos sobre toda e qualquer coisa. Frequentávamos um a casa do outro, sempre. Todos comentavam e estranhavam, mas nós não nos importávamos. Certo dia, depois de tantas conversas, ele me perguntou algo que nunca havia perguntado. Me assustei, não com a pergunta, mas com a forma como perguntou. Ele costumava falar num tom de voz baixo, mas sussurrou a pergunta, com a cabeça baixa, sendo que tinha o costume de olhar nos olhos da pessoa com quem conversava, quem quer que fosse ela. Ele me perguntou se eu já havia amado alguém. Era estranho, pois não havia nada que ele não soubesse sobre mim, pensava eu. Apesar de estar espantada, minha resposta foi sincera e tímida. “Não”, eu disse, observando seu rosto. Ele gemeu alguma coisa que eu não entendi. Eu o observei por alguns longos minutos. Queria que aquela imagem ficasse para sempre em minha memória. Quando foi que eu olhei para ele assim? Quando foi que eu procurei imperfeições nele, e não encontrei? Como é que eu nunca notei a pinta que ele tinha no queixo, suas sardas claras, o formato de sua boca ou a mistura de verde e caramelo que seus olhos tinham? Como foi que eu nunca notei sua beleza? Ele era lindo. Incrível e absurdamente lindo. Queria ficar ali, para sempre, olhando-o sob a luz clara do crepúsculo. Suas bochechas coraram, e eu percebi que aquele silêncio já estava constrangedor. Foi difícil ir embora, mas eu fui. Quando cheguei em casa, naquela noite, subi as escadas sem hesitar na porta e fui direto ao quarto. Imersa em pensamentos, deitei na cama, afundando o rosto no travesseiro. O que estava acontecendo comigo? Senti a necessidade de ouvir a resposta de alguém. Do meu melhor amigo, talvez. Peguei o telefone e disquei o número sem hesitar. Ele atendeu rapidamente, com a voz rouca. Eu não disse nada. Algo na voz dele me imobilizou. Ele também não disse nada. Até o som do silêncio eu podia ouvir; era constrangedor. Eu quase pude ouvir seus pensamentos, junto a sua respiração. Queria perguntar mil e uma coisas, mas um nó se formou em minha garganta. Depois de alguns minutos, consegui falar. “Como é amar?”, perguntei num sussurro fraco e rouco. Foi meio estranho perguntar. Um silêncio cruel e doloroso preencheu o ar. Queria acreditar que o som que rompeu esse silêncio, não era o som de suas lágrimas. Alguns outros minutos de silêncio se seguiram. “Ouvi falar que é estranho. E realmente é…”, ele começou. Esperei. “Ouvi falar que a gente perde o chão, que é como se um abismo tivesse se aberto abaixo dos pés…”, completou. Ele parecia mais seguro agora. “E é assim?”, perguntei. “Comigo foi diferente. Foi como se, pela primeira vez, o chão estivesse ali. Como se eu soubesse que poderia caminhar sem que nada me derrubasse.” Fiquei em choque, sem conseguir dizer muito. “Quem é ela?”, me arrependi de ter perguntado. Ele soltou um suspiro pesado. Pude sentir a dor dele. Nós tínhamos algum tipo de conexão. Se ele sofria, eu sofria também e vice-versa. Não tinha como evitar. Silêncio. Novamente. Mais um suspiro e percebi que ele não responderia. Enfim, ele desligou. Meus joelhos cederam e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Não tentei controlar, apenas voltei para a cama e abracei meu travesseiro. Percebi, então, que não era o travesseiro que eu sentia a necessidade de abraçar. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo comigo. Queria tê-lo por perto, para que ele pudesse me abraçar e confortar, com uma intensidade que nunca desejei antes. Eu já estive apaixonada antes, mas nunca foi assim, tão forte que me fez chorar. A vontade de tê-lo comigo, quase me fez levantar imediatamente e ir atrás dele. E então eu adormeci. No outro dia, acordei com olheiras profundas e pesadas. Havíamos combinado que nos veríamos nesse dia, como de costume. Eu estava tão feliz, tão animada com a idéia de que veria ele novamente que, depois de passar horas em frente ao espelho, achei que estava realmente bonita. Mas ele não apareceu. Esperei por alguns minutos. Nada de ele chegar. Eu não conseguia acreditar que ele não estava ali. Só conseguia pensar que alguma coisa tinha acontecido. Ele não teria esquecido, nem tampouco feito para me magoar. Liguei para ele. Ele não atendeu. Estava começando a me preocupar, então liguei na casa dele. Sua mãe atendeu, e me disse que ele havia saído algumas horas atrás; nervoso e sem dizer para onde ia. Só havia dois lugares para onde ele ia quando estava nervoso. Para a minha casa ou para um prédio abandonado, onde ele gostava de ir para pensar. Se ele não estava comigo, ele só poderia estar lá. Fui até lá, sem pensar em outras hipóteses. Quando cheguei me senti aliviada por encontrá-lo. Ele estava de costas e não me viu. Queria me aproximar e perguntar o que estava acontecendo, mas não disse nada, apenas fiquei parada, olhando para ele. Ele ficou de pé, depois se virou para mim. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Era quase impossível controlar o impulso de sair correndo e abraçá-lo. Quando dei alguns passos à frente, ele ergueu a mão direita, como se estivesse pedindo que eu parasse, e então parei. “Não podemos mais nos ver”, sussurrou, tão baixo que foi difícil ouvir. Talvez tenha sido difícil pelo fato de eu não querer ouvir. Demorei alguns longos minutos para digerir aquelas palavras e a forma como ele disse num tom de voz frio e rude. “Você não me verá mais. Eu prometo”, continuou, com o mesmo tom de voz. “Não! Por favor, não!”, tentei gritar, mas o nó que se formou em minha garganta impediu que minha voz saísse no tom de voz que eu queria. Disparei em sua direção, envolvendo-o em meus braços com a maior força que pude. Eu estava chorando. Ele não disse nada, e eu daria tudo para saber o que ele estava pensando. “Por favor, não faça isso”, sussurrou com a voz rouca, entre soluços pesados. Eu não tinha idéia do que ele queria dizer, mas não me importava com quaisquer que fossem suas intenções. Eu não me afastaria dele. Então seus joelhos cederam e ele caiu ao chão, junto aos meus pés. “Me diga o que aconteceu, quero te ajudar, por favor, deixe-me ajudá-lo”, eu disse, baixo, mas ele ouviu. Ele não me respondeu, e ainda soluçava. “Eu preciso que você me diga”, insisti. Ele se levantou com muito esforço, olhou em meus olhos e segurou minhas mãos com força. Alguns minutos se passaram até que ele falasse. Meu coração parou por um instante, depois acelerou desesperadamente. Se um coração ao se partir emitisse algum som, acho que aquele era o som. As palavras que se seguiram, como o som de um vidro ao quebrar, ecoavam em minha mente. “Eu…”, hesitou por alguns segundos “… amo você. É por você que eu ainda estou vivo, mas acho que isso já é meio óbvio. Eu lhe peço, que, para o seu melhor, se afaste de mim”. Já se sentiu como se tivesse muitas coisas para falar e mesmo assim não conseguisse dizer nada? Eu estava assim. Perplexa. Paralisada. Imóvel. Então era a mim que ele amava? Desde quando? Como? Ele pareceu entender meus pensamentos, pois respondeu rapidamente. “Eu não sei como ou quando aconteceu, mas aconteceu, e agora eu estou aqui, te envolvendo cada vez mais nisso e te pedindo para se afastar de mim. Será melhor para você”. Por quê? Por que ele estava dizendo aquilo? Inspirei e expirei algumas vezes, para me acalmar. Não adiantou. “Você não quer isso… Se afastar de mim. Você não quer…”, consegui, enfim, dizer. Não era uma pergunta. Ele virou o rosto, sem conseguir fitar meus olhos outra vez. “Não…”, sussurrou. “… e talvez esse seja meu lado masoquista”. Não queria que ele se sentisse daquele jeito, queria fazer alguma coisa para acabar com a dor dele. Por que eu senti vontade de correr e saltar daquele prédio? Por que meu coração doía tanto? Por que eu estava me sentindo daquele jeito? O que eu estava sentindo, afinal? Abracei-o com força, mas ele lutava para se desprender de meus braços. Eu queria mantê-lo para sempre ali, aninhado em meu peito, para tentar acalmá-lo e desejei que ele nunca fosse embora. A idéia de sua partida me fez derramar lágrimas, novamente. “Eu nunca vou te deixar, nunca! Entendeu seu idiota? Não vou deixar você ir assim”. Ele não fez piada daquilo, mas parou de lutar. Olhou em meus olhos, o que me fez tremer. Segurou meu rosto entre as mãos, acariciando-o por um instante, depois aproximou seu rosto do meu. O contato de nossas peles me fez tremer. Segundos depois senti seus lábios nos meus; eram quentes e doces. O sabor mais doce entre todos os beijos. Não queria que aquele momento acabasse nunca. E quando se afastou, forçou um sorriso e disse, com a voz fina e baixa, “adeus”. Não o vi sair, minhas pernas prenderam-me ao chão. O que estávamos fazendo? Não devíamos ter feito aquilo, não era certo. Eu não deveria ter gostado daquele beijo. Nos dias que se seguiram, não nos falamos. Quando eu telefonava, ele não me atendia e, quando fui até sua casa, não havia ninguém. Pouco menos de uma semana após sua confissão, uma notícia me abalou. Eu estava em casa, pensando em onde ele poderia estar, quando minha mãe veio conversar comigo, com os olhos cheios de lágrimas e uma expressão de dor. Tentei imaginar o que era, e quando ela me disse, senti muitas coisas ao mesmo tempo. Dor, surpresa, preocupação, saudade, e mais dor. Foi um impacto muito forte. Disparei pela porta e, sem pensar duas vezes, fui direto ao Hospital, onde, segundo ela, ele estava. Quando cheguei, o desespero me dominou. Eu já não sabia o que pensar, ou o que deveria fazer, mesmo assim entrei. Tentando me controlar, fui até a recepção e perguntei por ele, dando à recepcionista seu nome. Ela me indicou o número do quarto e disse que talvez ele não pudesse receber visitas. Não me importava, eu precisava vê-lo. Procurei o quarto, e, assim que o encontrei, bati na porta. Ninguém abriu. Bati novamente e abri a porta. Ainda sem entrar, olhei o quarto e não havia ninguém além dele. Entrei. Ele estava lá, de costas para mim. Esperava que ele estivesse acordado, então ele se mexeu. Ele olhou por sobre o ombro, depois abaixou a cabeça novamente. “Sabia que não demoraria a me encontrar”, disse, com a voz mais baixa que de costume. “Por que você está aqui?”, perguntei. “Muitos motivos…”, sua voz falhava. Fui até ele e me sentei a sua frente, para que conseguisse ver seu rosto. Ele me olhou por alguns segundos, depois fechou os olhos. Seu corpo estava cheio de hematomas, manchas escuras. Talvez ele não quisesse me dizer, mas eu precisava que ele me dissesse. “Você não está bem, não é?”, perguntei, sabendo que a resposta era não. Ele abriu os olhos e sorriu. Seu sorriso acendeu uma espécie de calor em mim, como se aquilo fosse parte vital de mim. Dei a volta na cama e me deitei ao seu lado, pondo a mão em sua cintura. Ele segurou minha mão e, assim que o fez eu percebi que sua pele estava muito fria. Pude perceber, também, que ele respirava com dificuldade. Eu não queria acreditar no que estava acontecendo. “Eu vou morrer”, ele disse num tom de voz totalmente frio. Eu estava chorando, de novo. “Não, você não vai. Não vou deixar isso acontecer”, tentei dizer, lutando para engolir o nó em minha garganta. Ele riu, o que me fez chorar ainda mais. “Você terá que aprender a viver sem mim garota…”, percebi que ele estava sorrindo, como se achasse graça de tudo que estava acontecendo. Aquilo me irritou um pouco, mas não disse nada. Seu corpo enrijeceu por um momento, depois tremeu, o que me assustou um pouco. “Isso é normal”, ele disse, como se tivesse lido meus pensamentos outra vez. “Foi por isso que você pediu que para que eu me afastasse de você?”, perguntei. Ele não respondeu. Seu silêncio era constrangedor. O único barulho que podíamos ouvir, era o dos aparelhos ao seu lado. “Vou sair daqui amanhã”, disse ele, depois de tanto tempo em silêncio. Quase me animei. “Quero ir para casa, ficar perto da minha família”. Esse foi o término do meu ânimo, quando entendi o que ele queria dizer. Não questionei, apenas o abracei com mais força. E foi assim que aquele dia se seguiu. Fiquei com lá até um pouco depois de ele ter adormecido. Eu chorava só de olhar para ele, só de pensar em perdê-lo. Sua mãe estava lá também e, por esse motivo, consegui ir para casa. Eu não pensava em mais nada, o dia todo. Eu só saía daquele Hospital quando ia para casa, à noite. Não conseguia imaginar minha vida sem ele. No dia que ele foi para casa, todos foram ao Hospital. Amigos, familiares, conhecidos, etc. Muita gente gostava dele, ele era uma pessoa muito especial. Ele teve um pouco de dificuldade para caminhar até o carro, e sua mãe estava ao seu lado, como apoio. Ver aquela cena me fez perceber o quanto eu o amava, o quão importante ele era para mim e o quanto eu queria que ele ficasse. Quando ele voltou para casa, quase nada havia mudado entre nós. Era quase como antes, nós ainda xingávamos um ao outro, discutíamos sobre seu gosto musical e ele ainda criticava meu cabelo cobrindo meu olho. Era bom vê-lo comigo, fazê-lo sorrir enquanto podia. Eu sentia como se tivesse um prazo de vida. Não só da dele, mas da minha também. Parecia que não existia vida sem ele. Acho que fomos “levando” a situação. Um dia, depois de eu ter criticado bastante a música que ele estava ouvindo, ele parou, me olhou e sorriu como na noite em que eu descobri que o amava. “O que foi?”, perguntei constrangida. “Vou sentir sua falta, onde quer que eu esteja”. Retribuí o sorriso e, por mais que já estivesse me acostumando com as lágrimas, senti meu coração apertar com cada lágrima que eu derramava. Na manhã seguinte recebi um telefonema de sua mãe. Ele havia piorado, e foi levado novamente para o Hospital. Fui até lá assim que soube. Quando o vi, meu coração disparou. Ele mal conseguia falar, então não exigi esforços dele. Fiquei sentada ao seu lado, falando com ele, sem esperar resposta. Eu estava falando com ele, sobre coisas do nosso passado, quando ele me interrompeu. “Você fica linda quando prende o cabelo”, disse ele, sorrindo. Sabia que ele havia reparado em meu cabelo, só não esperava que ele falasse disso. Reprimi o riso e apenas sorri para ele. Ele segurou minha mão e a apertou, usando a maior força que pôde. Beijei sua testa, depois seus lábios. Ele sorriu. Ele me pediu para que eu cantasse uma música para ele e, apesar de eu não gostar daquele estilo de música, sussurrei-a em seu ouvido. Então ele fechou os olhos… e nunca mais os abriu. Ele faleceu naquela noite, em meus braços. Parece horrível, eu sei, mas para mim não foi. Foi como se eu o estivesse ninando durante a noite, e ele estivesse num sono profundo. Eu sei que ele estava feliz em meus braços, e eu estava feliz também. Foi difícil para mim, deixá-lo ir, mas agora é como se ele nunca tivesse partido. E quando me perguntam onde é que meu amor está, eu sempre respondo a mesma coisa: “Independente de onde ele estiver, ele está esperando e olhando por mim, e nosso amor estará para sempre vivo nos corações daqueles que fizeram parte dessa história. Eu sinto que ele ainda está em mim, e para sempre estará”.”

— 
Autor desconhecido.  

Fotografia: Sebastião Salgado

Um dos maiores fotógrafos brasileiros.
Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo.''

Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica de sua mulher, Léila Wanick Salgado. Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores Rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira. De 1993 a 199, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente. 


 Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.



Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.

Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia" , que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado vivem atualmente em Paris, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros. O casal tem dois filhos.


Sebastião ganhou os seguintes prêmios:

- Prêmio Príncipe de Asturias das Artes (1998);
- Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária;
- Prêmio World Press Photo;
- The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental;
- Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos;
- Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores;
- Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos;
- Prêmio Overseas Press Oub oí America;
- Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography;
- Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.

Um fotógrafo incrível. Admiro-o muito! Espero que tenham gostado de conhece-lo. Beijo 

O melhor Amigo do homem


Por que amigos imaginários? Quando você tem um cachorro lambendo seu nariz, e demonstrando o quanto você é importante na vida dele... Toda aquela história clichê de ''melhor amigo do homem'' é verdade, não há amor mais puro do que de um cão. Ele te ama sem esperar nada em troca (eis o amor de verdade). Ele não liga para quantos zeros você tem na conta bancária, ele não liga para a sua cor, para a sua opção sexual. Ele só quer uma coisa... O seu amor! Carinho, companhia, confiança... É melhor ter um cachorro amigo, do que um amigo cachorro... E cá entre nós, a diferença é tremendamente grande e significativa. Ame um cachorro, ele é bom, o homem é maligno. Sabe qual é o defeito dos cachorros?? Eles vivem poucos. Esse é o defeito deles, você se apega, ama incondicionalmente, torna dele seu melhor amigo, trata como membro da família, dá banho, divide suas comidas favoritas, e derrepente ele envelhece, e te deixa... E você chora mares. Eu posso dizer a vocês, eu tive a melhor cachorra do mundo, e hoje ela se foi, foi morar em um lugar mais bonito e confortável. 

Resenha: A Menina que Roubava Livros

A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak

A Menina que Roubava Livros - Markus ZusakTítulo Nacional: A Menina que Roubava Livros
Ano de Lançamento: 2007
Número de Páginas: 494 páginas
Editora: Intrínseca
Tradutor: Vera Ribeiro
Título Original: The Book Thief (Austrália)
Ano de Lançamento: 2005 (Austrália)
Número de Páginas: 572 páginas (Austrália)
Editora: Picador (Austrália)

 Sinopse: ''Desde o início da vida de Liesel na Rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve… ''


Um livro com uma linguagem acessível e simples, com um enredo fácil e muito envolvente, que aborda a natureza humana de uma forma ingênua. O livro é narrado pela Morte, e tem uma história suave e trágica ao mesmo tempo.
A história abordada no livro é sobre a Segunda Guerra Mundial, mas precisamente em torno de 1939 e 1943. A Morte nos conta uma história, sobre quando encontrou Liesel Memimger três vezes, e em todas a garota saiu com vida. Muito nova, Liesel viu seu irmão morrer e sua mãe por não ter condições de cria-la passou sua filha para Hans e Rosa Hubermann, o seu pai adotivo era um cara amável, mas sua mãe adotiva era uma mulher rabugenta e não demonstrava muito carinho por Liesel.












O primeiro livro de Liesel pertenceu ao coveiro que enterrou seu irmão, ao deixar o livro cair na neve, Liesel o achou e roubou, sendo assim seu primeiro livro roubado de muito que iriam vir em seguida.
A Alemanha passava por uma época horrível e foi à paixão por livros que deu um novo sentido a vida da menina. Liesel teve grande amizade com Rudy e com um judeu que ficava em seu porão e isso foi preenchendo seus dias. A morte, que é a narradora, acompanhou Liesel e testemunhou tudo o que ela passou.
A Menina que Roubava Livros foi uma de minhas melhores experiências de leitura, foi totalmente inspirador e me trouxe momentos incríveis de leitura, um livro que nos ensina o poder que as palavras têm e a magia que elas transmitem, Liesel, a sacudidora de palavras, nos mostra isso o tempo todo.
Um belo trabalho do autor Markus, que consegue nos fazer refletir e emocionar. Uma leitura ótima que flui facilmente e que me deixou aflita para saber o que aconteceria depois. Ótimo trabalho da Intrínseca, uma capa bem elaborada, e a frase atrás do livro chama muito a atenção.
Um livro realmente bom de ler, cheio de informações e uma visão mais profunda de uma história tocante, super recomendo a leitura!

A ultima frase do livro é completamente espetacular! Ainda mais pela narradora se tratar da Morte.

E para finalizar e deixar tudo melhor, terá a adaptação do livro para filme. 
Que para a nossa felicidade já está sendo gravado. Esta previsto para chegar ao Brasil no dia 31 de janeiro de 2014. 
Estou super ansiosa! 
Acredito que ao contrário do que é na maioria das vezes (o livro é bom, vira filme, e fica uma droga), o filme será super legal, apesar de eu nunca imaginar Liesel como a atriz que contrataram mas... 
Será mais um sucesso como Harry Potter, tanto em livro, quanto no filme.
Confiram o trailer aqui: 


Beijo, espero que tenham gostado! =*

Eu sinto sua falta, sempre sinto.

Eu sinto sua falta todo dia, toda hora, todo momento. É como se uma parte de mim estivesse faltando, estivesse ido embora. E ela foi, mas no caso eu fui. Sinto falta de acordar todas as manhãs sabendo que meu dia irá melhorar, pois verei o sorriso que me faz sentir tudo. Ouvirei minha risada preferida e saberei que tudo ficará bem. Mas nem isso eu tenho mais, só me restou a saudade. Nem o sorriso eu consigo ver. Não consigo tocar e muito menos sentir. A saudade me consumiu, virei a saudade. Engulo o choro para não desabar, mas já desabo toda hora, sem ao menos perceber. Um deslize sentimental, vira um rio de lágrimas. Então eu sinto saudades de tudo, até daqueles que não estão na história. Sinto falta dessa pequena grande cidade que mora em meu coração. Eu a odiava, mas aprendi a amá-la. Aprendi a amá-la, porque o meu motivo estava ali. Eu ainda a odeio. A odeio por ela ter sido tirada de mim. Assim como você foi. Não sinto raiva pelos motivos que estão por trás de eu ter de ir, mas sim porque sou inconformada com isso. Eu sinto sua falta. Sou fraca demais para aguentar isso. Mas te perder é pior. Saber que nunca haverá uma chance é pior do que ser a saudade. Não quero recomeçar. Sozinha, não. Recomeçar ao seu lado. Sim. Mas nem tudo é do jeito que a gente quer. O mundo não gira conforme a nossa vontade, por mais que queiramos, nunca girará. Seremos apenas pedras esperando uma evolução que nunca vem. Eu sinto sua falta. Sinto falta de cruzar nossas mãos, olharmos um pro outro e sorrir. Sinto falta de nós dois abraçados e logo separados por uma regra. Uma regra que achávamos um grande empecilho, mas olhando agora, essa distância carrega consigo uma dor maior que uma pequena regra. Lembro-me do nosso pequeno-grande-adeus-momentâneo. Foi algo tão sublime, tão triste, mas tão lindo. Fizemos promessas um ao outro que carregamos conosco. Eu aguento todos esses dias sem você, por saber que um dia você voltará para mim. Que qualquer dia desses você baterá em minha porta e me dirá um “oi” que só você sabe dizer.  Me abraça e me protegerá de tudo. Fará com que eu seja o que sou. Fará com que eu me torne o nosso nós. Nosso eu e você. Eu sinto sua falta. Sinto e sinto, sem nem pestanejar. Não sei mais o que ser e o que criar em meu mundo imaginário. A vontade de te ter é maior que tudo. Mas ainda há a esperança, há a confiança no tempo e em você. Acredito nesse futuro incerto. Acredito que ele me trará flores e junto as flores, estará você. Dois presentes com uma tacada só. Rosas vermelhas, por favor. Viramos lembrança em um pequeno espaço de tempo que nos significou tudo. Sou a lembrança da saudade, que vive viva dentro da nossa caixinha embrulhada de amor. E nela é guardado consigo aquela nossa vontade um do outro. Guarda consigo a verdade sobre nós dois. Sinto sua falta. Não é pouco, nem só um pouquinho. É muita. Um muito sem medida, que caminha entre os pedaços do meu coração. Fui despedaçada por uma escolha. Uma escolha bem escolhida, sabendo dos prejuízos e dos avisos. Não me arrependo de nada do que fiz, mas arrependo-me daquilo que não fiz. Eu sinto sua falta. Falta que me traz de tudo, menos você. Falta que não falta sempre presente, sempre inalcançável. Assim como aquelas estrelas no céu. Aquelas que culpamos por nos separarem por mares e estradas de distância. Sinto sua falta, pois a saudade é um enorme pedaço desta grande falta que tu me faz. Sinto sua falta porque você é tudo e mais um pouco daquilo que sempre sonhei. Sinto sua falta, pois a saudade me roubou tudo, menos essa falta. Só não roubou a esperança. Só não me roubou esse nosso amor.” Isadora Vieira.  

Resenha: O Diário de Anne Frank

''Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.'' Anne Frank 

Quando comecei a ler o livro já tinha ouvido falar muito dele, mas nunca pude tirar uma impressão exata do que as pessoas realmente pensavam sobre ele. Minha impressão sobre o livro: Apurado, cativante, detalhista, interessante, e extremamente tocante.
Para os que acham que o relato de uma criança que fala sobre ela mesma do que sobre a guerra não é interessante, eu tenho que dizer que vocês estão extremamente enganados. Nos dois anos que Anne passou no anexo, o leitor pode vivenciar o amadurecimento de uma menina em plena puberdade. É interessante ver o quanto Anne muda, o quanto ela se torna uma pessoa maravilhosa. Os relatos, extremamente precisos e sentimentais, são tão vívidos que eu consegui muitas vezes me sentir uma parte do cenário. O leitor pode perceber como era a sociedade da época nos mínimos detalhes; a moral, os costumes, as normas... Pode também ter um ponto de vista imparcial sobre os outros personagens, pois Anne mostra os dois lados das pessoas.


O Diário de Anne Frank é um livro que doeu-me muito ler, principalmente por saber que foi uma história real, e por saber que eu poderia ter passado pela mesma situação. Admiro muito a coragem de Otto Frank (pai de Anne), que mesmo sabendo que o livro tem relatos íntimos, decidiu que o mundo não deveria ser privado de saber como foram árduos aqueles dois anos que passaram, e nos deu o prazer de saber o quão maravilhosa sua filha foi.
Anne foi uma pessoa extremamente detalhista, com frequência escrevia sobre as refeições, os passatempos, as dificuldades e os sentimentos de uma pessoa que vivenciou a guerra, de um jeito que nenhuma outra conseguiu. Mostrou também como as pessoas mesmo em tempos difíceis conseguiram ser prestativas e piedosas. Mais do que um relato, o livro é uma lição de vida. Em alguns dias, o modo como ela desejava tão intensamente, as pequenas coisas, nos faz perceber o quão grandes elas são e o quanto nós somos sortudos por não passar por essas pequenas privações que fazem muita diferença sem que nós notemos.
Uma frase de Anne que eu adorei: ''Recordações valem mais do que vestidos.''

Ao fim do livro, concluímos que: Anne Frank é uma pessoa dona de caráter e inteligencia gigantescos, e também dona de um espírito de jovem revolucionária.
Um dos melhores livros que já li. Recomendo! Não vão se arrepender.
Beijo =*

Resenha: Pearl Harbor

Boa noite!! Estrearei a categoria ''resenha'' aqui no blog. Com um filme! Assisti ele no fim de julho.

Sinopse: ''A trama é baseada na vida de dois ousados pilotos do Tennessee que se conheciam desde a infância, Rafe McCawley e DannyWalker.
Ambos se alistam no exército e treinam como pilotos de caça, e conhecem a bonita e dedicada enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale). Rafe e Evelyn iniciam um romance.
Com a guerra na Europa, Rafe se voluntaria para lutar juntamente com a Royal Air Force na Batalha da Inglaterra para defender o Reino Unido da Luftwaffe, insistindo para que seu amigo Danny ficasse nos Estados Unidos, cuidando de sua amada Evelyn.
Tanto Evelyn como Danny são transferidos para o Havaí, um lugar distante da guerra, com aparência paradisíaca. Evelyn recebe a notícia de que o avião de Rafe fora abatido, e por não haver mais notícias, ele fora considerado morto em combate.
Após algum tempo, Evelyn e Danny inciam um romance, e surpreendentemente Rafe reaparece. Ele sobrevivera à queda, sendo resgatado por um barco francês e não pode enviar notícias estar na França ocupada. Rafe e Danny brigam em um bar, e acordam no dia seguinte com o início do ataque a Pearl Harbor. Com muita dificuldade, conseguem subir em seus aviões, e abatem sete aviões japoneses. Os três voltam para os Estados Unidos, e tanto Rafe como Danny são convocados para um treino secreto, no que seria o Ataque Doolittle. Antes de partirem para o ataque secreto, Evelyn confidencia à Rafe que está grávida de Danny. Com dificuldades, a incursão completa seus objetivos, e os aviões têm um pouso forçado na China ocupada, com falta de combustível e sem pista de aterrisagem. Danny é...'' O resto vocês descobrem!! 

O que eu achei: 

Eu simplesmente amo filmes de guerra, principalmente quando envolvem a 2ª Guerra Mundial. Sou mais de guerra do que romance, mas essa mistura que há no filme eu adorei. Não cheguei a ler a sinopse antes de assisti, o nome me chamou atenção, ''Pearl Harbor'', como não chamar a atenção de uma garota fanática que esta estudando à dois anos a 2ª Guerra? Não tem como passar despercebido! Inicialmente, o filme é só amor, alegria e amizade. O filme tem 184 minutos, é tempo demaissss! Quando começa os ataques dos japoneses a Pearl Harbor, a base americana, só se vê destruição, pessoas correndo de um lado para o outro, morrendo, sem ter o que fazer, dá para ter uma pequena noção do que foi esse ataque, apenas um de tantos conflitos que houveram na 2ª Guerra Mundial. Super recomendo o filme! Vocês vão adorar. 
Nota para o filme: 10.
Beijinho  

Amor?


''O amor vai até onde ele tem que ir, até onde os dois quiserem, até onde se propuserem a lutar. O amor dura para os fortes, para os que não tem medo de passar por obstáculos, por rotina, por dificuldades, e também... Por infinitas alegrias. Mas pra mim, ele não durou.''